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Departamento de Estado americano divulga e-mails de Hillary Clinton

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O Departamento de Estado americano divulgou nesta sexta-feira (22) e-mails enviados e recebidos por Hillary Clinton, candidata à Presidência do país, na época em que ela chefiou a pasta (2009-2013).

Os arquivos são do período posterior ao atentado contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, em 11 de setembro de 2012, quando quatro pessoas morreram. 

Trata-se de um bloco de 850 páginas - com um total de 300 e-mails - relativas a uma das piores crises enfrentadas pela ex-secretária.

Na época, Hillary foi questionada pelos republicanos com a acusação de ter subestimado o papel de grupos terroristas na nação africana. Entre os mortos, estava o embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens.

Entenda a polêmica

Enquanto foi secretária de Estado, Hillary usou e-mail e servidores privados para enviar mensagens oficiais, impedindo as autoridades norte-americanas de terem acesso aos registros de suas comunicações profissionais, como é de praxe para quem ocupa cargos públicos.

A lei federal dos Estados Unidos estabelece que cartas e e-mails enviados e recebidos por funcionários do governo no exercício de suas funções são considerados documentos oficiais e, por isso, devem ser conservados, arquivados e ficar à disposição do Congresso, de historiadores e da imprensa.

A legislação exclui apenas as mensagens que guardam segredos de Estado ou estão ligadas à segurança nacional.