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Renzi firma reforma eleitoral e celebra aprovação

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O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, firmou nesta quarta-feira (6) a lei da reforma eleitoral e postou a foto do momento da assinatura em sua conta no Twitter.    "Uma assinatura importante. Dedicada a todos aqueles que acreditaram em nós, quando nós éramos poucos fazendo isso.    #Italicum", publicou o premier.

Agora, a nova legislação precisa ser sancionada pelo presidente italiano, Sergio Mattarella. Polêmica, a votação da medida na Câmara causou o boicote dos principais partidos da oposição do país. 

A medida entrará em vigor a partir de julho de 2016 e vai impor uma série de mudanças no sistema eleitoral vigente na nação. A principal delas é a concessão de um "prêmio de maioria" ao partido ou coalizão que obtiver 40% dos votos em um pleito. Se ninguém conseguir alcançar esse patamar, será feito um segundo turno entre os dois grupos mais votados para definir quem terá direito ao bônus.    

Toda a tramitação da "Italicum", como assim foi apelidada, no Parlamento foi marcada por polêmicas, principalmente em sua segunda votação na Câmara dos Deputados. Renzi foi alvo de críticas por parte da oposição e de uma minoria de sua legenda, o Partido Democrático (PD), por submeter o texto ao voto de confiança - instrumento utilizado para evitar qualquer obstrução e que bloqueia, imediatamente, todas as emendas apresentadas ao projeto Apesar dos protestos e boicotes, a medida foi aprovada com folga na última segunda-feira (04).