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Cristina Kirchner faz primeira aparição após morte de promotor

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Em sua primeira aparição pública após uma fratura no tornozelo esquerdo no último Natal, a presidente Cristina Kirchner defendeu seu governo em meio a polêmica causada pela morte do promotor Alberto Nisman, enterrado ontem.

Uma semana antes de morrer, no último dia 18, Nisman acusou Cristina e outros membros do governo de acobertarem iranianos que seriam os verdadeiros autores do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) em 1994, o qual provocou a morte de 85 pessoas e deixou outras cerca de 300 feridas.

Sem citar a polêmica sobre a investigação do caso, ela disse que não pode ser silenciada. "Vou falar todas as vezes que quiser falar", disse, respondendo a um pedido da Associação de Magistrados da Argentina para que ela não se pronunciasse sobre as investigações.

Segundo o presidente da ONG, Ricardo Recondo, "as opiniões da presidente influenciam no desenvolvimento do caso. Se não nos deixam trabalhar, nos atrapalham muito".

O corpo do promotor foi encontrado no banheiro de seu apartamento, no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires, com um tiro na cabeça, na noite do dia 18. Ao lado do cadáver, havia uma pistola de calibre 22.