Continua o êxodo do partido de oposição Movimento 5 Estrelas (M5S). Nesta terça-feira (27), mais nove parlamentares abandonaram seus postos tanto na Câmara como no Senado alegando falta de comunicação com o partido.
Porém, a resposta do líder do M5S na Câmara foi dura. "Aqueles que deixam o M5S neste momento, o faz porque quer de volta a velha política. Nós seguiremos na estrada da transparência.
Estamos em um momento em que está em jogo a vida democrática do país, da reforma do Senado e da lei eleitoral e a eleição do presidente da República. Isso é um pretexto", disse Andrea Cecconi.
Mara Mucci, Walter Rizzetto, Tancredi Turco, Aris Prodani, Samuele Segoni, Eleonora Bechis, Marco Baldassarre, Sebastiano Barbanti e Gessica Rostellato anunciaram que, mesmo fora do partido, irão às consultas presidenciais organizadas pelo primeiro-ministro, Matteo Renzi.
Rizzetto afirmou por telefone que essa "não foi uma escolha simples, mas nós queremos recriar aquilo que achávamos que o M5S era e não é mais hoje". Mucci concordou com o colega e disse que o partido "nasceu para mudar as coisas e por isso pedimos a demissão em grupo. Nós queremos mudar a Itália, mas faremos isso com coerência e responsabilidade".
Em dezembro, três figuram importantes dentro da legenda também anunciaram sua saída após dois membros terem sido expulsos. E entre demitidos e expulsos, os representantes do M5S passaram de 54 no Congresso para 28 nos últimos meses. (ANSA)