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Sobe para 16 número de mortos em protesto no Egito

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Subiu para 16 o número de mortos nas manifestações ocorridas neste domingo no Egito e que marcam a comemoração do quarto aniversário do início da Primavera Árabe. Outras 45 pessoas ficaram feridas. Os partidários do antigo presidente Mohamed Mursi fizeram uma manifestação para protestar contra Abdel Fattah al-Sissi, ex-chefe do Exército e atual chefe de Estado.

A maior parte das mortes, em consequência dos confrontos com policiais, ocorreu na região de Al Matariya, nos arredores do Cairo.

Para deter o grupo, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam contra a multidão composta de centenas de pessoas que gritavam slogans contra islamitas e novas autoridades. Eles tentavam chegar à Praça Tahir, epicentro da revolução.

Ontem (24), uma manifestante egípcia foi morta pela polícia, durante protesto na Praça Tahrir.

A revolta de 2011 levou à destituição do presidente Hosni Mubarak. Al-Sissi foi eleito em maio, com mais de 90% dos votos, depois de ter destituído Mursi, em julho de 2013. Ele tem apoio de grande parte da opinião pública, cansada de quatro anos de instabilidade política e de crise econômica.

No entanto, seus detratores acusam-no de ter instaurado um regime ainda mais autoritário que o de Mubarak, reprimindo a oposição islâmica e laica.