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Protestos contra governo do Egito deixam 14 mortos e 45 feridos

Atos lembram aniversário da revolta de 2011 que tirou Mubarak do poder

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Chega a 14 o número de mortos nos protestos contra o governo do Egito. Outras 45 pessoas ficaram feridas, no dia em que os manifestantes recordam o aniversário da revolta de 2011, que tirou do poder o ditador Hosni Mubarak. A maior parte das mortes, em consequência dos confrontos com policiais, ocorreu na região de Al Matariya, nos arredores do Cairo.

Uma fonte do Ministério do Interior falou às emissoras locais que, entre os mortos, estão "dois terroristas" que morreram na explosão de uma bomba artesanal no centro da capital do país.

Os protestos foram convocados por partidários do ex-presidente Mohamed Morsi, derrubado em um golpe militar em 2013. Eles se opõem ao regime do atual presidente do país, Abdel Fattah al-Sissi, o ex-chefe do Exército e arquiteto da destituição de Morsi.

Eleito em maio com mais de 90% dos votos e o apoio de uma grande parte da opinião pública, o presidente é acusado pelos manifestantes de ter introduzido um regime mais autoritário do que Mubarak.