O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, propôs a antecipação de eleições políticas no país para o dia 25 de janeiro após o Parlamento falhar, pela terceira vez, em escolher um presidente para a Grécia.
Assim que fez o anúncio, a campanha eleitoral começou imediatamente entre Samaras e o líder da esquerda radical, Alexis Tsipras. "Não temos dúvidas que venceremos", disse o líder do governo que vê sua popularidade aumentar nas últimas semanas.
Segundo ele, essas são "as eleições mais cruciais das últimas décadas" e que o "povo grego não deixará o país voltar para a crise e não deixará os sacrifícios serem perdidos". Ele ainda garantiu que, sob seu comando, a Grécia continuará na União Europeia e na zona do euro.
Já Tsipras afirmou que "hoje é um dia histórico para a democracia". "O governo de Samaras que, por dois anos e meio destruiu a sociedade, pertence ao passado. Com a vontade do povo, ficarão no passado também os documentos", disse o líder da esquerda sobre os acordos econômicos entre o país e representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE). Por culpa da indecisão política, a Bolsa de Valores de Atenas despencou 9,3% e puxou para baixo todos os pregões europeus.