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Depois do Nobel, Malala quer ser primeira-ministra

Ativista pretende seguir carreira política no Paquistão

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A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da Paz, pretende seguir carreira política e tornar-se primeira-ministra do Paquistão. As aspirações da jovem de 17 anos foram ditas à agência BBC, em Oslo, onde ela receberá o Nobel nesta quarta-feira (10).

    "Quero servir o meu país e meu sonho é que minha nação se torne desenvolvida, onde as crianças recebam educação", disse a jovem.

    "Só poderei servir melhor o meu país através da política e tornando-me primeira-ministra. Eu farei isso", disse Malala, que foi gravemente ferida em um atentado feito pelo grupo talibã, em 2012, e hoje vive na Inglaterra.

    A jovem vai dividir a premiação com o ativista indiano Kailsash Satyarthi, que luta há 35 anos contra o trabalho escravo em seu país. Para comemorar o Nobel, Malala levou duas amigas que também sofreram o ataque do talibã. Em outra cerimônia do Nobel, mas em Estocolmo, na Suécia, serão entregues os prêmios de literatura, física, química, medicina e economia (ANSA)