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Opositora é indiciada por complô contra Nicolás Maduro

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A líder antichavista e ex-deputada Maria Corina Machado, que teve seu mandato cassado em março, foi indiciada pelo suposto envolvimento em um complô para matar o presidente Nicolás Maduro.    

Machado disse, em sua conta no Twitter, que recebeu um telefonema do Serviço de Inteligência Bolivariana (Sebin) pedindo que ela se apresentasse diante da Justiça em 3 de dezembro.    

Além disse, ela foi acusada, no início de junho, pelo Alto Comando Político do governista Partido Socialista da Venezuela (Psuv) de conspirar com outros políticos, empresários e funcionários dos Estados Unidos em planos "violentos e desestabilizadores" que visavam, entre outras coisas, a realizar um golpe de Estado.

Histórico

A deputada antichavista teve seu mandato cassado por ter tido a intenção de denunciar a situação do país à Organização dos Estados Americanos (OEA). Foi o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, quem pediu a expulsão de Machado, acusando-a também de ser uma "assassina, terrorista, autoras de crime contra a humanidade e conspiradora para desestabilizar o país"