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Centenas de corpos em valas encontradas no Iraque

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Centenas de corpos de homens, pertencentes a tribo Albonemer, foram encontrados em valas comuns, na região de Heet, a 130km de Bagdá, nesta sexta-feira (31). Informa a agência turca Anadolu. Segundo informações, os homens foram mortos pelo Estado Islâmico (EI, ex-Isis), após a tribo impedir o avanço do grupo extremista para a região oeste da capital iraquiana.

Segundo Rashid Falih, comandante da operação Anbar, o EI assassinou em um só dia cerca de 250 homens da tribo Albonemer. Em outra vala comum encontrada em Ramadi, na região de Anbar, foram encontrados 150 corpos da mesma tribo, segundo fontes de inteligência iraquiana. As vítimas possuem idade entre 18 e 55 anos.

15 mil estrangeiros pelo EI - Segundo alerta feito pelas Nações Unidas (ONU), ao menos 15 mil estrangeiros tornaram-se militantes do terrorismo islâmico. Muitos deles, de países que antes não haviam fornecido "mão de obra" aos extremistas. A informação foi divulgada pelo jornal The Guardian. A ONU não detalhou os países na lista, mas afirmou que os jihadistas estrangeiros pertencem a 80 países, que chegaram a Síria e ao Iraque nos últimos quatro anos.

Apesar de não informar os países, a ONU citou Noruega, Chile e Ilhas Maldivas, como nações que nunca haviam sido citadas nos dados sobre milicianos extremistas, mas que agora entraram nas estatísticas.

"De 2010 até hoje partiram mais jihadistas estrangeiros do que entre 1999 e 2010", explica o comunicado da ONU, alertando sobre o aumento sem precedentes.

EI lança apelo aos muçulmanos egípcios - O grupo extremista, em um vídeo lançado na internet, pediu que os egípcios "sustentem os seus heróis e os leões do Sinai, que não temem nada para a criação do Estado Islâmico". O vídeo foi postado em um site jihadistas , em 22 de outubro. Dois dias depois, uma série de atentados no Egito matou militares no norte da península do Sinai.

O vídeo mostra cartões com mensagens, enquanto uma canção enaltece a jihad. O vídeo acusa o grupo egípcio Irmãos Muçulmanos de renunciar à sharia (lei islâmica) e por isso, estariam sendo presos e humilhados. "Acordem muçulmanos, e apoiem os jihadistas que lutam contra os tiranos. Sustentem os que defendem a religião e a honra", diz o vídeo