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Após 24h, Israel reabre Esplanada das Mesquitas

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 Na manhã desta sexta-feira (31), o governo israelense decidiu reabrir a Esplanada das Mesquitas, lugar sagrado para os palestinos, após 24 horas de fechamento.    Ontem (30), a decisão de Israel provocou a ira do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. 

Ele chegou a falar que a medida era uma "declaração de guerra" ao seu povo.    Porém, apesar de aberta, a polícia está controlando a entrada no local e só está permitida a entrada de homens acima das 50 anos e de mulheres de todas as idades. O local, também conhecido como Monte do Templo, é considerado sagrado também pelos judeus.    

A tensão entre as duas regiões voltou a aumentar após a morte de um jovem palestino, Muataz Hijazi, pela polícia israelense na noite de quarta-feira (29). Ele seria o suspeito de atirar no rabino de extrema direita Yehuda Glick, conhecido como "provocador" pelos palestinos. Por causa dos conflitos em Jerusalém, o primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu, decidiu fechar a Esplanada para evitar um aumento na violência. - Fatah cria "dia de raiva": O Fatah, a organização do presidente Abbas, convocou um "dia de raiva" em Jerusalém e na Cisjordânia para protestar contra a morte de Hijazi, segundo a imprensa palestina. Fontes do grupo, citadas pela Haaretz, anunciaram marchas de protesto na Cisjordânia após as orações de sexta-feira e mostraram uma atmosfera "de tensão"