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Suécia é primeiro país da UE a reconhecer a Palestina

Mahmoud Abbas chamou decisão de 'corajosa e histórica'

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A Suécia reconheceu o Estado Palestino por decreto nesta quinta-feira (30) e se tornou o primeiro país ocidental da União Europeia a ter tal atitude.

    Segundo a ministra das Relações Exteriores, Margot Wallstrom, esse "é um passo importante" e que "quem diz que a decisão foi tomada muito cedo, eu acredito que ela foi tomada um pouco tarde". Ela escreveu um artigo no jornal Dagens Nyjeter e disse que o governo sueco "considera que estão reunidos os critérios do direito internacional para um reconhecimento: território, população e governo". Ao saber da medida, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, informou através de seu porta-voz, Nabil Abu Rudeina, que essa foi uma decisão "corajosa e histórica" dos suecos. Ele ainda convidou outras nações a "seguirem o exemplo".

    Já do lado israelense, o ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, declarou que essa foi "uma escolha errada porque pode dar força aos palestinos de tendências extremistas".

    "A decisão sueca é mais do que declarativa e causa mais danos do que utilidades", disse Lieberman reforçando que a situação no Oriente Médio "é muito mais complexa" do que os suecos acham.

    Apesar dos dados não serem confirmados, a ANP afirma que 134 países reconhecem o Estado da Palestina. Sete deles são membros da União Europeia e fizeram tal reconhecimento antes de ingressarem no bloco: República Tcheca, Hungria, Polônia, Bulgária, Romênia, Malta e Chipre. (ANSA)