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Papa renova apelo para o combate ao ebola

Ele pediu todo o esforço possível da comunidade internacional

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O papa Francisco voltou a pedir nesta quarta-feira (29) que a comunidade internacional combata a epidemia de ebola na África Ocidental. "Renovo meu apelo até que a comunidade internacional coloque todo o esforço necessário para enfrentar esse vírus, aliviando concretamente os problemas e o sofrimento de todos aqueles que estão sendo duramente testados. Convido-os a rezar por eles e por todos aqueles que perderam a vida", afirmou o Pontífice durante a tradicional audiência geral.

    Ele ainda afirmou que quer "exprimir minha viva preocupação para essa implacável doença que está se difundindo, especialmente no continente africano, sobretudo nas populações mais desfavorecidas". O Pontífice ressaltou que "está próximo" das pessoas atingidas com "afeto e com oração" e também ora para aqueles que atuam no combate à doença como "médicos, enfermeiros, voluntários, institutos religiosos e associações que se dispõem heroicamente para socorrer esses nossos irmãos e irmãs doentes".

    Além de falar sobre o combate ao ebola para mais de 30 mil pessoas, o líder da Igreja Católica disse que não é possível medir o amor de Deus que as pessoas manifestam. "Como se pode conhecer todo o bem que é feito, tantas obras de amor, tanta fidelidade nas famílias, tanto trabalho para educar os filhos e para levar adiante e transmitir a fé, tanto sofrimento de doentes que o oferecem ao Senhor? Isso tudo não é possível medir porque é muito grande", disse Jorge Bergoglio.

    Francisco seguiu dizendo que a Igreja é feita de "uma realidade visível e de uma realidade espiritual" se segue o "modelo" de Cristo e realiza sua vocação. Se, ao invés disso, a Igreja e todos os seus componentes se afastam do modelo de Jesus, dá testemunho negativo como às vezes vemos ou fazemos, as pessoas dizem "mas, se isso é ser cristão, eu vou ser ateu".

    Ele concluiu dizendo que "todos experimentamos a fragilidade e o pecado e nenhum de nós pode dizer 'eu não sou pecador'. Todos temos essa fragilidade, esses limites, esse nossos pecados nos causa um profundo desgosto quando damos uma exemplo negativo".

    Ele ainda pediu para que todos tentem ser melhores e vivam seguindo o exemplo de Jesus.