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Soldado e atirador morrem em ataque no Parlamento do Canadá

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A Polícia de Ottawa confirmou a morte de um soldado e de um dos suspeitos dos disparos realizados no Parlamento canadense e em locais nas proximidades. Outras duas pessoas estão feridas, mas em estado estável, disseram fontes de hospital.

O soldado morto era de origem ítalo-canadense e se chamava Nathan Cirillo, informou o jornal local "Globe and Mail".

A Polícia identificou um dos autores dos disparos como Michael Zehaf-Bibeau, cidadão nascido no Canadá de 32 anos, informou a imprensa local.

O prefeito de Ottawa, Jim Watson, disse que "hoje é um dia triste e trágico para nossa cidade e para nosso país". 

Os policiais reforçaram pedido para que as pessoas deixem o centro da cidade.

O Parlamento do Canadá, em Ottawa, foi isolado nesta quarta-feira (22) após disparos serem ouvidos nas proximidades do edifício. O oficial foi atacado por um homem ainda não identificado quando fazia a segurança do Museu Nacional Memorial da Guerra.

A polícia canadense divulgou que dois ou três atiradores, que estão sendo procurados, podem estar envolvidos no caso. Testemunhas descreveram um dos atiradores como um homem com cabelo escuro, que vestia roupas civis e um lenço cobrindo o rosto. Ele teria chegado ao local em um carro preto.

O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, "deixou o Parlamento e está a salvo", divulgou um representante.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi informado sobre o tiroteio no Parlamento canadense, em Ottawa, informaram fontes da Casa Branca. A Embaixada norte-americana na cidade também foi isolada por precaução. A Casa Branca disse que Washington não tem informações suficientes para saber se o ataque no Canadá se trata de uma ação terrorista.

O porta-voz da Presidência, Josh Earnest, destacou que os dois países são muito próximos e que as relações bilaterais são muito importantes.