ASSINE
search button

Ataque dos EUA contra Estado Islâmico mata 70 na Síria

Compartilhar

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, que monitora a guerra na Síria, disse que pelo menos 70 combatentes do Estado Islâmico foram mortos nos bombardeios da aviação norte-americana que atingiram no mínimo 50 alvos em Raqqa, Deir al-Zor e em províncias de Hasakah, no leste sírio.

Os ataques aéreos foram uma promessa do presidente Barack Obama de atuar na Síria contra o Estado Islâmico. O governo sírio declarou que foi informado dos ataques horas antes.

Na tarde desta terça-feira, Obama disse que os Estados Unidos não estão sozinhos na luta contra os militantes do grupo radical. O Comando Central dos EUA informou que Barein, Jordânia, Catar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos participaram ou apoiaram os ataques contra os alvos do EI nos arredores das cidades de Raqqa, Deir al-Zor, Hasakah e Albu Kamal, no leste da Síria.

A operação é a primeira feita pelos EUA contra o Estado Islâmico na Síria, que  enfrenta uma guerra civil há mais três anos.

Os ataques norte-americanos contra os alvos jihadistas foram realizados "para prevenir um ataque contra os EUA e os interesses ocidentais", planejado por veteranos do grupo terrorista Al-Qaeda, conhecidos como o grupo "Khorasan", considerado pelos EUA mais perigoso que o EI , informou o comando central norte-americano (Centcom) citado pela BBC. Por sua vez, o jornal árabe al Hayat disse que os bombardeios atingiram bases do Khorasan no oeste de Aleppo. Os ataques aéreos depois acertaram alguns locais do EI na província de maioria curda de Hasake, no nordeste sírio. 

A aviação de Damasco também bombardeou o Líbano na fronteira entre os dois países contra alvos de milicianos anti-regime em Qalamun, informou o televisão al Manar do movimento Hezbollah, cujos milicianos jihadistas há dois anos combatem ativamente na Síria ao lado das forças de Damasco.