ASSINE
search button

China condena indústria farmacêutica por suborno

Compartilhar

A justiça chinesa condenou, nesta sexta-feira (19), a multinacional farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) a pagar uma multa de três bilhões de yuans, cerca de 380 milhões de euros (R$1,16 bilhão) por ter corrompido funcionários e médicos do país. O ex-diretor da GSK no país, Mark Reilly, de 47 anos, foi condenado a três anos de prisão.

Por ter colaborado com as investigações, Reilly teve sua pena suspensa por dois anos. Há informações de que o ex-diretor será deportado para os Estados Unidos. Outros executivos chineses da multinacional, que também colaboraram com as investigações, tiveram suas penas, entre dois e quatro anos de prisão, suspensas.

"As provas são abundantes e as investigações claras. Dado que Mark Reilly retornou voluntariamente a China para colaborar com as investigações e os outros acusados confessaram, as condenações foram suspensas, de acordo com a lei", diz o comunicado emitido pelo tribunal da cidade de Changsha, região central da China.

Em seu site, a GSK emitiu comunicado aceitando a sentença e pedindo desculpas ao povo chinês. A empresa também afirmou que a multa será paga com capital das atividades na China.

No processo em que foi condenada, a GSK foi acusada de subornar funcionários do governo chinês e médicos para impor a comercialização de seus medicamentos no país. No processo também foi agregado vídeo em que Reilly em atividades sexuais com sua namorada chinesa. A denúncia contra a multinacional foi feita anonimamente, em julho de 2013.