O papa Francisco convidou o presidente chinês, Xi Jinping, a visitar o Vaticano para que possam meditar sobre a paz mundial e reiterou sua vontade de visitar o país asiático. A mensagem foi entregue por enviado do religioso, o dirigente argentino Ricardo Romano, ao governo de Pequim, acompanhado do representante da Academia de Ciências Chinesas diante do Mercado Comum do Sul (Mercosul), José Luján.
Em entrevista ao site, Romano disse que "a principal pedra no sapato" para um aprimoramento nas relações com a China "são as complicadas relações institucionais entre a Igreja Católica chinesa e o governo".
De acordo com ele, as autoridades chinesas não querem ceder autonomia ao Vaticano e a sua igreja local em questões como a designação de bispos. "Inclusive, existem membros da hierarquia católica chinesa na prisão atualmente", apontou.
Pela primeira vez em muito tempo, no entanto, Pequim deu alguns sinais de abertura. A poucos dias de Jorge Mario Bergoglio ser escolhido como Papa, a China designou seu novo presidente e Francisco aproveitou a ocasião para enviar saudações, obtendo resposta calorosa.
Em seguida, o avião papal recebeu uma autorização inédita para cruzar o espaço aéreo chinês em sua viagem recente a Seul.