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Jihadistas decapitam acusados de espionagem

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 Um novo vídeo de decapitação foi divulgado por extremistas islâmicos. Com duração de 29 minutos, os jihadistas mostram a decapitação de quatro homens, acusados de serem espiões do Mossad, o serviço secreto de Israel.

    As vítimas foram mortas por um homem de rosto coberto, que utiliza uma faca, semelhante a que foi usada na morte também por decapitação, do jornalista norte-americano James Foley, divulgada no último dia 19. Após a decapitação, as cabeças são colocadas apoiadas sobre os corpos das vítimas. O vídeo mostra que as execuções ocorreram no deserto.

    Os homens teriam sido capturados há dois dias, na região do Sinai, próxima à Faixa de Gaza.

    Antes da execução, o extremista discursa. "A porta do arrependimento está aberta. Nosso objetivo não é cortar a cabeça de pessoas, mas impedir os danos aos muçulmanos", afirma o homem, que dedica parte da fala a quatro jihadistas mortos por um míssil que atingiu um veículo. O vídeo também mostra nove jihadistas armados, na frente de três camionetes, todos de rosto coberto. Um dos extremistas acusa os quatro homens de serem ligados ao Mossad. "Deus os aconselhou de não serem amigos dos judeus e cristãos e quem contradizer isso será como eles (judeus e cristãos). Os judeus devem entender que a nação islâmica acordou. Para vocês isso será o inferno", diz o extremista.

    E então, o chefe do grupo pega uma faca empurra os acusados e os decapita. O vídeo termina com a assinatura da Força de Segurança de Ansar, que na região do Sinai é considerada a guia de um Estado autônomo. Imagens mostram bandeiras do Estado Islâmico (EI, ex-Isis), mas não foi confirmada a autoria do vídeo pelo grupo. (ANSA)