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Estado Islâmico pede US$ 6,6 milhões para soltar refém norte-americana

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O grupo Estado Islâmico (EI, ex-Isis) estaria pedindo US$ 6,6 milhões (cerca de R$ 14, 5 milhões) como forma de resgate de uma cidadã norte-americana de 26 anos sequestrada pelos jihadistas, informou a imprensa dos Estados Unidos nesta terça-feira (26).

Além da quantia, o EI teria exigido a troca da refém norte-americana pela paquistanesa Aafia Siddiqui, detida nos EUA sob suspeita de terrorismo. A paquistanesa é formada em neurociência e estudou em universidades norte-americanas. Sua soltura já havia sido exigida pelo EI em outras negociações com Washington.

A jovem norte-americana foi sequestrada há um ano, quando realizava um trabalho humanitário na Síria. A mulher seria a terceira refém do país na mão do EI, que no último dia 19 divulgou um vídeo decapitando o jornalista norte-americano James Foley, o que gerou repercussão em todo o mundo.

Ele havia desaparecido há dois anos, enquanto trabalhava em coberturas jornalísticas. Recentemente, o governo dos EUA deu início a bombardeios aéreos no Iraque, na tentativa de conter o avanço do EI, que adota práticas extremistas para instaurar um califado entre o norte do Iraque e a Síria.

Os serviços de inteligência do Reino Unido, por sua parte, estão investigando as origens do executor de Foley, já que, no vídeo, ele fala com sotaque britânico. A imprensa européia afirma que dezenas de cidadãos da região, principalmente da Espanha e Inglaterra, deixaram seus lares nos últimos anos para lutarem ao lado do EI.

Extremistas estrangeiros 

Um cidadão norte-americano, identificado como Douglas McAuthur McCain, de 33 anos, morreu enquanto combatia na Síria ao lado de jihadistas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis), informou a rede NBC nesta terça-feira (26). Ele teria morrido em confrontos no fim de semana entre facções opostas. No bolso, o extremista levava US$ 800 e o passaporte dos EUA. De acordo com fontes locais, ele era de San Diego, California.