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Decapitação de repórter é 'crime de guerra', diz Anistia Internacional

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A suposta decapitação do jornalista norte-americano James Foley pelos jihadistas do Estado Islâmico é um "crime de guerra" , afirmou hoje (20) a ONG Anistia Internacional. Em um comunicado divulgado em Londres, o órgão defensor dos direitos humanos qualificou o vídeo que mostra a morte de Foley como "chocante" e um "ato devastador" para os conhecidos e familiares do profissional.    

Said Boumedouha, subdiretor da AI para o Oriente Médio e África do Norte, afirmou "tanto aqueles que levaram a cabo esse assassinato como aqueles que o ordenaram devem enfrentar a Justiça".    

O dirigente ainda acrescentou que "todos os repórteres, assim como todos os civis, são espectadores de um conflito armado e devem ser protegidos ao invés de serem vítimas de assassinatos brutais".    

A entidade disse estar muito preocupada por não ter informações sobre o paradeiro de um proeminente advogado sírio de direitos humanos Abdullah al-Khalil. A AI diz que ele pode ter sido sequestrado pelo Estado Islâmico enquanto trabalhava em Raqqa, em maio de 2013.