ASSINE
search button

Kerry pede Justiça ao caso MH17

Secretário de Estado dos EUA acusou rebeldes pró-Rússia

Compartilhar

"Justiça", é o que pediu o secretário norte-americano de Estado, John Kerry, ao caso do vôo MH17, provavelmente abatido no espaço aéreo ucraniano, no dia 17 de julho. As suspeitas recaem sobre as milícias pró-Rússia, que ocupam a região da Criméia, na Ucrânia.

    Em visita a Austrália para o fórum entre os dois países, chamado Ausmin , Kerry chamou o caso de "crime inconcebível" e, mesmo sem citar nomes, acusou os rebeldes que estão no leste da Ucrânia, que estariam recebendo armas do governo russo. O avião, que partiu de Amsterdam e tinha Kuala Lumpur, na Malásia, como destino, foi derrubado na Ucrânia, matando os 298 passageiros.

    Oriente Médio - No encontro entre Kerry e o governo australiano também foi discutido a situação na fronteira entre Síria e Iraque, que sofre com a ameaça do grupo extremista Estado Islâmico (chamado de Isis). A preocupação dos Estados Unidos (EUA) é o crescimento da participação de jihadistas estrangeiros nos conflitos na Síria, Iraque e outros países do Oriente Médio.EUA e Austrália pretendem levar a questão às Nações Unidas (ONU) para que os países de origem destes voluntários jihadistas possam participar do debate.

   Além de Kerry, participaram do Ausmin o ministro da Defesa norte-americano Chuck Hagel e os ministros de Relações Exteriores e da Defesa, Julie Bishop e David Johnston.

    O encontro em Sidney também demonstra o empenho dos Estados Unidos em reforçar a atuação militar do país na região do pacífico, próximo à Ásia. EUA e Austrália fecharam acordos de cooperação militar, que possibilitam o deslocamento de 2500 militares norte-americanos para exercícios no norte do país da Oceania. Por outro lado, a Austrália será integrada ao sistema de defesa dos EUA. O Japão também acertou alianças nessa área com os EUA.

    A Austrália confirmou que vai mandar aviões com carga humanitária à região nordeste do Iraque, onde os jihadistas do Isis isolaram cerca de 30 mil refugiados nas montanhas de Sinjar. (ANSA)