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Obama cobra libertação imediata de soldado israelense

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira (1º) que o soldado israelense sequestrado pelo Hamas precisa ser libertado "incondicionalmente" o mais rápido possível. O militar foi raptado pelas Brigadas Ezzedeen Al-Qassam, braço armado do grupo fundamentalista, na Faixa de Gaza.    

"A minha condenação ao assassinato de dois soldados israelenses e ao sequestro de outro é inequívoca. O Hamas deve libertá-lo incondicionalmente", declarou o mandatário, que também acusou o movimento islâmico pelo rompimento da trégua de 72 horas que tinha sido acordada na quinta-feira.    

"Será muito difícil ter outro cessar-fogo se não podemos nos garantir de que o Hamas irá respeitá-lo", salientou. Além disso, Obama afirmou que Israel tem o direito de "se defender" contra os foguetes lançados pelo grupo sobre o seu território. Ainda assim, o presidente acrescentou que é preciso fazer tudo o que for possível para evitar a morte de civis palestinos em Gaza.

Além disso, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, exigiu também nesta sexta-feira a libertação imediata do soldado israelense sequestrado em Gaza e condenou "nos termos mais fortes as informações sobre a violação" do cessar-fogo pelo Hamas.    

Em 26 dias de conflito, mais de 1,5 mil pessoas já morreram na Faixa, incluindo mais de duas centenas de crianças. O balanço aumentou nesta sexta-feira com a morte de 62 indivíduos em Rafah e de quatro em Khan Yunis.    

Além disso, o número de desabrigados em Gaza chegou a 450 mil, o que equivale a aproximadamente 25% da população da região, de acordo com a ONG Oxfam, que alertou também para o risco de epidemias por conta da contaminação da água e da ausência de serviços de higiene.