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MH17: especialistas não conseguem analisar avião abatido

Profissionais tentam há três dias chegar no local

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Os especialistas holandeses e australianos que tentam chegar até a área em que o avião da Malaysia Airlines caiu não conseguiram acesso ao local pelo terceiro dia seguido. O problema são os confrontos entre os rebeldes separatistas e o Exército de Kiev na região.

    Segundo o Ministério de Justiça de Haia, o grupo "não deixou Donetsk por causa das tropas militares no local da queda e durante o percurso". A situação fez com que o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, telefonasse para o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e pedisse que os confrontos na área da queda sejam interrompidos.

    De acordo com fontes do governo holandês, Poroshenko prometeu fazer o "máximo possível" para permitir que os especialistas cheguem à área em ocorreu o desastre.

    Os técnicos dos dois países vão analisar os restos da aeronave para estudar as causas da queda do voo MH17. Ontem (28), o Conselho Nacional de Segurança e Defesa de Kiev divulgou que "uma descompressão ligada a uma forte explosão" provocou o acidente. Porém, a informação não foi confirmada pelo comitê holandês que investiga a tragédia. A suspeita é de que os separatistas - que lutam para integrar a região leste da Ucrânia à Rússia - tenham acertado a aeronave por engano.

    A queda do Boeing 777, no dia 17 de julho, causou 298 mortes. A Holanda lidera as investigações por ser o país que teve o maior número de vítimas: foram 192 holandeses que perderam a vida no desastre. Encontro em Londres O primeiro-ministro britânico, David Cameron, se encontrará com familiares das vítimas do voo MH17, informou a BBC. Ele expressará suas condolências pelos 10 britânicos que perderam suas vidas na tragédia. (ANSA)