ASSINE
search button

Renzi pede 'papel ativo' da ONU para resolver conflito na Líbia

Compartilhar

Em uma conversa por telefone com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, pediu para a organização desempenhar um "papel ativo" para interromper as hostilidades na Líbia e iniciar um diálogo político entre as partes envolvidas no conflito.    

O país tornou-se palco de violentos enfrentamentos entre a Ansar Al Sharia, milícia que defende a aplicação rigorosa da lei islâmica (sharia), e forças ligadas ao general aposentado Khalifa Hafter, que lidera uma ofensiva armada para, segundo ele, eliminar terroristas. Desde o último dia 13 de julho, quase 100 pessoas morreram e outras 400 ficaram feridas por causa dos confrontos.    

Nesta segunda-feira (28), um depósito de combustível localizado a 10 km de Trípoli foi atingido por um foguete, iniciando um grande incêndio. Mais cedo, Renzi já havia feito uma videoconferência com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da França, François Hollande, com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e com o premier do Reino Unido, David Cameron, para debater a crise na Líbia.    

Segundo uma nota divulgada pela Casa Branca, os cinco líderes ressaltaram a importância de um cessar-fogo imediato entre as milícias e condenaram o uso da violência para interromper o processo político no país africano.