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Sobre para 9 o número de mortos em naufrágio na Coreia do Sul

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Sobre para nove o número de vítimas fatais no naufrágio do navio Sewol ocorrido ontem, 16, na costa da Coreia do Sul. Ainda há 287 pessoas desaparecidas. As buscas pelos desaparecidos começaram logo pela manhã de hoje e contaram com o auxilio de uma força-tarefa, inclusive mergulhadores. Mas as condições gerais estão difíceis, já que há fortes correntes no local e pouca visibilidade embaixo d'água. 

O objetivo é tentar entrar na embarcação que está submersa, pois se acredita que possa haver pessoas presas lá dentro. Mas as ondas estão dificultando os trabalhos. Segundo a Administração Coreana de Meteorologia (KMA) há previsão de ondas de dois metros de altura no local. É possível que tenham sido formados bolsões de ar dentro do navio quando ele afundou, o que poderia garantir a sobrevivências das pessoas, porém a água gelada pode causar o efeito inverso. O capitão da embarcação, Lee Jun-seok, prestou depoimento hoje sobre o incidente. "Eu realmente sinto muito e me envergonho profundamente. Não sei o que dizer", declarou o capitão em entrevista à televisão, usando um capuz que escondia seu rosto.

    Lee, 69 anos, é considerado um especialista no setor, com 30 anos de experiência. A embarcação levava 462 pessoas, sendo 325 estudantes que participavam de uma excursão. O sinal de socorro foi lançado por volta das 8h58 locais, a 20 quilômetros da ilha de Byungpoong. A embarcação, que saiu do porto de Incheon, deveria chegar ontem à ilha de Jeju, local turístico muito popular da Coreia do Sul.