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Primeiro-ministro russo diz que Ianukóvitch continua a ser chefe de Estado

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O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, considerou que o presidente ucraniano deposto, Viktor Ianukóvitch, é ainda o legítimo chefe de Estado do país, mesmo que a sua autoridade seja “insignificante”. Medvedev acrescentou que a Rússia não reconhece as novas autoridades que tomaram o poder em Kievapós a queda de Ianukóvitch e sublinhou que o novo poder não respeitou a Constituição do país.

A tensão entre a Ucrânia e a Rússia agravou-se na última semana, após a queda do ex-presidente Ianukóvitch, por causa da Crimeia, península do Sul do país localizada a frota da Rússia do Mar Negro, onde se fala russo e está.

A Câmara Alta do Parlamento russo aprovou no sábado, por unanimidade, um pedido do presidente Vladimir Putin para autorizar "o recurso às forças armadas russas no território da Ucrânia". A decisão surgiu um dia depois da denúncia da Ucrânia de que a Rússia fez uma "invasão armada" na Crimeia.

O presidente norte-americano, Barack Obama, telefonou para Putin a quem pediu para fazer recuar as forças russas para as bases na Crimeia, advertindo-o contra um isolamento internacional crescente, se mantiver a intervenção na Ucrânia.

A administração norte-americana fez igualmente saber, em comunicado oficial, que decidiu suspender sua participação nas reuniões preparatórias da cúpula do G8 (Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Japão e Rússia).

A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, aconselhou a Rússia a renunciar ao envio de tropas em direção à Ucrânia e respeitar as leis e compromissos internacionais.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países-membros da União Europeia vão se reunir hoje para analisar a situação na Ucrânia.