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Integrantes da banda Pussy Riot são detidas em Sochi

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Duas integrantes do grupo ativista Pussy Riot foram presas em Sochi, onde está sendo realizada a Olimpíada de Inverno. 

As ativistas Maria Alekhina e Nadezhda Tolokonnikova foram detidas perto da cidade de Sochi.

Semyon Simonov, coordenador da rede Migração e Lei do Centro de Direitos Humanos em Sochi, informou que estava com as duas mulheres no momento. Simonov disse que as duas foram acusadas de roubo, e contou que vários outros ativistas estão sendo detidos pela polícia. Alekhina e Tolokonnikova ficaram dois anos na prisão, mas foram soltas em dezembro de 2013. Elas foram condenadas por vandalismo depois de um protesto na mais importante catedral de Moscou, em oposição ao governo do presidente Vladimir Putin.

Segundo relatos de Tolokonnikova no Twitter, as duas estavam perto do porto de Sochi, onde se encontra um dos centros de mídia da cidade. Lá, foram cercadas e detidas. As cantoras teriam chegado à cidade na véspera, e inclusive visitado instalações olímpicas.

No Twitter, Tolokonnikova divulgou imagens da prisão de uma jovem chamada Masha Alekhina. Segundo a cantora, Alekhina acompanhava a ida ao porto de Sochi.

"Nós fomos detidas e estamos acusadas de roubo", informou outra ativista, pelo Twitter, confirmando que também foi detida. A dupla pretendia gravar o vídeo de uma música intitulada Putin Nauchit Tebya Lybit Rodinu ou “Putin vai te ensinar a amar a pátria”. O Pussy Riot é conhecido por suas músicas em forma de protesto contra o primeiro ministro russo Vladimir Putin.

O Terra entrou em contato com a polícia em Sochi, mas eles não deram informações sobre a prisão das ativistas. O Comitê Olímpico Internacional (COI), também não comentou a prisão de Maria Alekhina e Nadezhda Tolokonnikova e declarou que não há previsão de que a organização vá se pronunciar sobre o caso.

As duas visitaram os Estados Unidos recentemente para participar de um evento da Anistia Internacional.