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Vaticano prorroga prisão preventiva de mordomo de Bento XVI 

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CIDADE DO VATICANO - O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, informou hoje que a prisão do mordomo Paolo Gabriele, suspeito de participação em um caso de vazamento de documentos sigilosos, foi "prorrogada por mais alguns dias".

Vencia nesta quinta-feira o prazo de 50 dias de prisão preventiva contra o mordomo, que trabalhava como ajudante de quarto do papa Bento XVI.

Segundo Lombardi, devem ser recolhidos ainda novos depoimentos e testemunhos sobre o caso. "Isso ocorrerá nos próximos dias", garantiu o porta-voz, explicando que, em até duas semanas, serão encerradas as investigações e Gabriele deverá ser interrogado. Os resultados da apuração serão apresentados a Bento XVI.

Ele disse também que o estado de saúde do mordomo "não gera preocupações", negando recentes notícias publicadas na Itália sobre um possível transtorno psicológico.