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Vargas Llosa critica a Argentina, que "se autodestrói"

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O escritor Mario Vargas Llosa, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2010, culpou, na última sexta-feira (18), o peronismo da “autodestruição” que, segundo ele, está levando a Argentina para o subdesenvolvimento, empobrecimento e populismo, comparando sua trajetória com a que levou ao poder o ditador alemão Adolf Hitler.

Em um encontro com a imprensa, Llosa descreveu a presidente Cristina Kirchner como um exemplo da vocação autodestrutiva na qual a Argentina está encurralada há anos. Em contrapartida, opinou que a América Latina vive um de seus melhores momentos de sua história em termos de democracia, liberdade e prosperidade.

Ele lembrou que a Argentina era “um país de primeiro mundo” quando “três quartos dos países da Europa eram subdesenvolvidos” e que, até metade do século XX, desfrutou de uma prosperidade invejável. Esta dinâmica, disse, se quebrou de uma maneira trágica para o país, sem que tenha havido nenhum fator externo que levasse ao subdesenvolvimento. Apenas pela corrupção do peronismo, cujas políticas produziram o empobrecimento e a barbarização do país.

“Não é o único caso da história: os alemães, com Hitler, fizeram uma coisa parecida mas, pelo menos, conseguiram sair dessa”, disse. E afirmou que, além disso, “a senhora Kirchner pratica uma política populista, absolutamente demagógica e insensata, que prejudica, sobretudo, os argentinos”. 

* Com informações do La Nación