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Embaixada da Autoridade Nacional Palestina no Brasil agradece apoio de Dilma na ONU

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A Embaixada da Autoridade Nacional Palestina (ANP) no Brasil, sediada em Brasília, agradeceu hoje (21) o apoio à criação de um Estado independente e autônomo, manifestado pela presidenta Dilma Rousseff na abertura da 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas. No seu discurso, Dilma disse que lamentava “ainda não poder saudar” o ingresso pleno da Palestina como membro da Organização das Nações Unidas (ONU).

O embaixador da ANP no Brasil, Ibrahim Alzeben, está em viagem a São Paulo. Mas, por intermédio do ministro-conselheiro da embaixada, Salah Elquatta, agradeceu as palavras de Dilma e lembrou que o histórico de apoio do governo brasileiro ao Estado da Palestina é longo. “É com muito apreço que vimos essa iniciativa da presidenta Dilma [Rosseff] e do sentimento dela e do próprio acompanhamento [sobre o tema] demonstrados até o momento apoiando a implementação da Justiça”, disse Elquatta.

No seu discurso, Dilma também deu boas-vindas ao mais novo integrante da ONU, o Sudão do Sul, país recém-criado a partir da divisão com o Sudão. Ainda sobre a Palestina, a presidenta disse que o reconhecimento do Estado palestino vai ampliar as possibilidades de uma paz duradoura no Oriente Médio. “Assim como a maioria dos países nessa assembleia, acreditamos que é chegado o momento de ver a Palestina aqui representada como membro permanente”, disse ela.

A presidenta lembrou ainda que, no Brasil, árabes e judeus convivem em “harmonia como deve ser”. Em dezembro do ano passado, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu oficialmente o Estado da Palestina.

A iniciativa da Dilma é considerada histórica, segundo especialistas, porque, em 1947, o brasileiro Oswaldo Aranha – que representava o Brasil na ONU – defendeu a criação de um Estado para Israel.