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Tráfego aéreo entre Uruguai e Argentina é alterado por cinzas

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Ao menos 13 voos saídos da Argentina foram cancelados nesta sexta-feira no Uruguai devido à nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, que afeta a cidade de Buenos Aires, informou em sua página na web o Aeroporto Internacional de Carrasco, de Montevidéu.

Na noite de sexta-feira foram suspensos cinco voos para Buenos Aires e Rosário, das companhias Pluna, Aerolíneas Argentinas e Sol, ao mesmo tempo em que oito voos procedentes da capital argentina - da Pluna e Aerolíneas - também foram cancelados.

A Pluna informou que as operações nas demais rotas da companhia estão completamente normais e que segue trabalhando de forma coordenada com as demais empresas aéreas, com o Aeroporto de Carrasco e com as autoridades aéreas.

Os voos de outras companhias também seguem operando normalmente em Carrasco, onde são registrados quase uma centena de voos por dia.

Segundo Laura Vanoli, diretora do Centro de Meteorologia Aeronáutica do Uruguai, "não estão sendo relatadas cinzas vulcânicas no espaço aéreo uruguaio neste momento". "Contudo, em Buenos Aires, ainda há um remanescente de cinzas, que poderá afetar as operações do fim de semana".

Os voos do aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires, foram suspensos a partir da tarde desta sexta-feira devido às cinzas.

"No Jorge Newbery, a companhia Sol cancelou seus voos a partir da tarde de hoje; e as Aerolíneas Argentinas, que haviam adiado várias partidas, também decidiram suspender seus voos", revelou o funcionário, que pediu para não ser identificado.

No Aeroporto Internacional de Ezeiza, três voos previstos para a tarde de hoje foram reprogramados para sábado: um da Qatar Airlines rumo a São Paulo, outro da United para San Francisco, e um da American Airlines para Miami.

Na manhã de hoje, os dois aeroportos de Buenos Aires operaram normalmente.

O aeroporto de Bariloche (sul), situado a 100 km do vulcão Puyehue, permanecerá fechado até o dia 1º de julho, do mesmo modo que o terminal aéreo de Neuquén, também na Patagônia argentina.

Desde a erupção do Puyehuye, em 4 de junho passado, as cinzas vulcânicas já causaram severos transtornos na aviação comercial na Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Chile, Austrália e Nova Zelândia.

Este mês, o tráfico aéreo no Uruguai já foi alterado por mais de dois dias devido às nuvens de cinzas.