ASSINE
search button

Estados Unidos reposicionam forças militares ao redor da Líbia

Compartilhar

 

Os Estados Unidos estão reposicionando suas forças aérea e naval em torno da Líbia. A informação do coronel David Lapan, porta-voz do Departamento de Defesa americano, foi divulgada nesta segunda-feira.

Segundo outras informações divulgadas pela Casa Branca, o "exílio é uma opção" para o ditador. A medida do Pentágono vem num momento crucial da crise política na Líbia, quando aumenta a pressão internacional para a saída do ditador Muamar Kadafi. A revola popular que tomou boa parte do país, aperta o cerco sobre a capital, Trípoli.

No sábado, o presidente americano, Barack Obama, afirmou que é hora de Kadafi partir.

No início da tarde desta segunda-feira, foi a vez da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reforçar o apelo para que Kadafi deixe a Líbia 'sem atraso'.

 

A declaração foi feita em Genebra, na Suíça, após encontro de Hillary com diplomatas para discutir a crise na Líbia, em que rebeldes ameaçam derrubar o governo e são violentamente reprimidos. Já há centenas de mortos. 

Ela disse ainda que "todas as opções estão sobre a mesa" para lidar com a crise enquando Kadafi ameaçar e matar civis.

 

 

Kadafi será julgado pelo Tribunal Penal Internacional

 Muammar Kadafi será julgado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na Holanda. A pedido do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), ele será julgado por crimes contra a humanidade e de guerra e acusações de violações aos direitos humanos. Paralelamente, representantes dos Estados Unidos e de vários países europeus se reúnem hoje, em Genebra (Suíça) para examinar a adoção de mais sanções à Líbia.

Há denúncias de que pessoas foram enterradas vivas na Líbia, durante os protestos, e bombardeios atingiram as cidades de Trípoli, capital líbia, e Benghazi.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou que os integrantes do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas vão analisar nesta segunda-feira alternativas para ampliar as sanções à Líbia. Hillary negou as acusações de que os Estados Unidos estimulam as manifestações que ocorrem não só na Líbia, mas em outros países muçulmanos.

“Essa mudança que está varrendo toda a região é proveniente de dentro das sociedades, não está vindo de fora. Mas cada país é diferente e cada um deve lidar com as exigências de seu próprio povo e buscar caminhos que conduzam à mudança”, disse a secretária de Estado.

 

 

Com Agências Internacinais