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Destroços começam a ser retirados de ponte nos EUA

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Agência AFP

WASHINGTON - Enquanto mergulhadores prosseguem as buscas por oito motoristas desaparecidos, guindastes gigantes e barcaças começaram a ocupar as posições ao longo do rio Mississipi, com o objetivo de iniciar os trabalhos de remoção dos destroços da ponte que desabou na semana passada.

O movimento no local é apenas um dos sinais de como as autoridades precisam se apressar, agora, para realizar diversas tarefas ao mesmo tempo: descobrir a causa do acidente, em parte pela coleta de todos os destroços para análise; remoção de toneladas de aço retorcido e de blocos de concreto para permitir que o rio seja reaberto; reconstrução de uma ponte pela qual 140 mil pessoas passavam a cada dia; e busca das vítimas que ainda não foram localizadas.

Funcionários dos serviços públicos de transporte anunciaram que sua esperança era reconstruir esse corredor de conexão com a área central da cidade até o final de 2008, mas insistiam em que não haveria conflitos quanto à priorização das tarefas. Eles alegaram que a maior prioridade continuava a ser a busca das vítimas que estão supostamente soterradas pelas ruínas.

Nas águas turvas do rio, Rich Stanek, xerife do condado de Hennepin, descreveu os esforços intensificados, cinco dias depois de iniciadas as buscas das vítimas do acidente com a ponte que, na quarta-feira à noite, despencou em apenas quatro segundos para dentro do rio, mais de 20 metros abaixo. Uma equipe de mergulhadores da Marinha norte-americana foi convocada para o trabalho, bem como uma equipe especializada em recuperação de provas do Serviço Federal de Investigação (FBI).

A tecnologia também está presente ao longo do rio: as equipes estão usando um veículo submarino equipado com sonares, luzes e câmeras, e outras estão percorrendo o local em um helicóptero equipado com uma câmera de alta sensibilidade.