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Colômbia nega que Betancourt esteja próxima da liberdade

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REUTERS

BOGOTÁ - O ministro das Relações Exteriores da Colômbia negou nesta terça-feira que a ex-candidata à Presidência Ingrid Betancourt, seqüestrada em 2002 pela guerrilha, esteja prestes a ser libertada. - Só sabemos de boatos - disse Fernando Araujo, ele mesmo um ex-refém, que fugiu em janeiro dos guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), depois de seis anos em cativeiro.

Araujo negou a reportagem publicada pelo jornal venezuelano El Universal, dizendo não ter conhecimento de negociações entre as Farc e os governos da Colômbia e da Venezuela pela libertação de Betancourt, que também tem cidadania francesa e que foi capturada quando fazia campanha à Presidência da Colômbia.

A informação foi divulgada pela colunista venezuelana Patricia Poleo, que disse que Betancourt estava sendo mantida num sítio na Venezuela pertencente a um líder rebelde, esperando apenas os acertos finais para sua libertação.

Araujo disse que o governo não podia confirmar nenhuma das informações, nem mesmo a existência do sítio. - Achamos que tudo não passa de especulação - disse ele. - Mas, se houver a intenção de libertar Ingrid Betancourt, ficaremos muito felizes, assim como com a libertação de qualquer outra vítima de sequestro.