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Exército israelense detém 24 ativistas palestinos na Cisjordânia

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Agência EFE

JERUSALÉM - O Exército israelense deteve hoje 24 ativistas palestinos na Cisjordânia, enquanto há versões sobre a possibilidade de os israelenses encerrarem seu compromisso com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) para parar a perseguição de milicianos do Fatah.

As fontes militares que informaram nesta quinta-feira sobre as operações - uma prática quase diária antes desse acordo - não deram detalhes sobre as detenções nem identificaram os detidos.

A rede árabe de televisão 'Al Arabye' informou nesta quque Israel advertiu à ANP de que não continuará respeitando o acordo, acertado há menos de dois meses, já que 50% dos milicianos procurados não entregaram ainda suas armas.

Trata-se de milicianos das Brigadas dos Mártires de al-Aqsa, filiadas ao Fatah do presidente da ANP, Mahmoud Abbas, e cujo chefe, Zakaria Zubeidi, foi o primeiro a depor as suas na cidade cisjordaniana de Jenin.

Sem confirmar nem desmentir a versão da 'Al Arabye', o porta-voz do Governo israelense, David Baker, se limitou a afirmar que 'Israel não renunciou a suas exigências' a respeito desse pacto.

Os procurados, todos residentes na Cisjordânia ocupada, devem depor as armas para deixar de ser perseguidos pelo Exército israelense, e assinar um documento se comprometendo a renunciar à luta armada.

Um dirigente não identificado das Brigadas dos Mártires de al-Aqsa afirmou à rádio israelense que 60% dos milicianos procurados já entregaram suas armas.