Agência EFE
BANGOC - Três pessoas morreram nesta quarta-feira e 14 ficaram feridas em uma série de atentados com explosivos e ataques cometidos por supostos insurgentes muçulmanos na região do sul da Tailândia, cenário de um conflito separatista que deixou mais 2.500 mortos desde 2004.
Dois soldados, de uma patrulha de três, morreram na província de Yala em uma emboscada quando caminhavam junto à via do trem, informaram fontes militares ao 'Bangcoc Post'.
A vizinha província de Narathiwat registrou hoje seis atentados entre as 7h45 e as 9h (21h45 de Brasília e 23h de Brasília) em quatro localidades.
Segundo a Polícia, dois soldados ficaram feridos na primeira explosão, ocorrida em Bacho.
A segunda bomba explodiu em frente a um restaurante em Prachaphirom Roda; a terceira, diante de um mercado em Muang, e a quarta, ao lado de uma entidade bancária, também em Muang.
A quinta bomba estava escondida em um moto estacionada em um mercado e matou uma mulher budista, e feriu onze comerciantes, em Rangae.
A sexta explosão aconteceu em um concessionário do fabricante de veículos Izuzu, em Sungai Kolok.
Na província de Pattani, um soldado ficou ferido em outra emboscada colocada por insurgentes, e uma bomba explodiu em um posto de gasolina situado próximo a um templo e a um hotel.
Esta onda de violência ocorre três dias depois que os corpos de segurança realizarem uma ampla operação de revista em Narathiwat e detiverem 50 suspeitos.
Os atentados com bombas e os ataques com armas leves por parte dos militantes do movimento separatista islâmico ocorrem diariamente nas províncias muçulmanas de Pattani, Narathiwat e Yala, apesar do posicionamento de cerca de 30.000 membros das forças de segurança e do estado de emergência imposto.