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Irmãos Muçulmanos egípcios pedem que talibãs libertem sul-coreanos

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Agência EFE

CAIRO - Os Irmãos Muçulmanos egípcios, principal grupo islâmico do país, pediu nesta quarta-feira que a milícia radical talibã liberte os reféns sul-coreanos e o cidadão alemão que mantém em seu poder, e ressaltou que o Islã é uma religião tolerante.

Em comunicado emitido nesta quarta-feira, o líder espiritual deste grupo conservador egípcia, Muhamed Mahdi Akif ressaltou também que o Islã é uma religião de 'tolerância, misericórdia e igualdade'.

Akef pediu ao grupo afegão que libertem o mais rápido possível as pessoas que mantém cativas, sem causar nenhum dano.

O líder dos Irmãos Muçulmanos acrescentou que 'o Islã, que estipula o direito de qualquer pessoa de defender seu lar, sua honra ou seu dinheiro, rejeita ao mesmo tempo que sejam violadas suas leis, adotando métodos que esta religião rejeita'.

A Organização da Conferência Islâmica (OCI) condenou nesta terça-feira o assassinato de um segundo refém sul-coreano pela milícia radical afegã dos talibãs e disse que essa ação 'prejudica a imagem do Islã'.

Em 18 de julho, esta milícia radical seqüestrou 23 voluntários cristãos sul-coreanos e exige a libertação de vários presos insurgentes e a retirada das tropas sul-coreanas do Afeganistão.

No mesmo dia, foi seqüestrado um cidadão alemão na província afegã de Maidan Wardak, junto com outro engenheiro da mesma nacionalidade, cuja morte foi anunciada pelos talibãs em 21 de julho e seu cadáver encontrado no dia seguinte, no leste do país.