Agência EFE
PEQUIM - Um total de 73 pessoas morreram em função das fortes chuvas e inundações que atingem várias regiões da China desde sábado, informou nesta quarta-feira a agência estatal 'Xinhua'.
Na província de Henan (centro), 21 pessoas perderam a vida e 61 estão desaparecidas desde o reinício das chuvas, segundo o Governo provincial.
Há poucas horas, 69 mineiros que estavam isolados desde domingo no condado de Shanxian, que ficam a 200 quilômetros da capital de Henan (Zhengzhou), foram resgatados.
Já na província de Shanxi (norte), 22 pessoas morreram por deslizamentos de terra, inundações e raios, causados por uma tempestade que em algumas regiões durou 36 horas.
Outras 21 pessoas morreram, 18 continuam desaparecidas, e 35 mil tiveram que ser retiradas por causa das fortes chuvas na província de Shaanxi (noroeste).
No sudoeste do país, na província de Guizhou, quatro pessoas perderam a vida em função dos deslizamentos de terra e de enchentes.
Outras cinco pessoas morreram na região autônoma da Mongólia Interior (norte), e nas províncias de Anhui (leste) e Hubei (centro).
A cheia do rio Yang Tsé à altura da represa das Três Gargantas, o maior projeto hidráulico do mundo, foi controlado com a abertura de 18 das suas comportas para diminuir o nível do reservatório e reduzir de 51 mil para 44 mil metros cúbicos por segundo a quantidade de água que entrava na represa.
Desde o início da temporada de chuvas em abril, a China contabilizou cerca de 700 mortos e 200 milhões de afetados, segundo números da Federação Internacional da Cruz Vermelha.
Enquanto as chuvas inundam parte do país, a seca afeta outras regiões, como a província de Hunan (centro), onde 1,2 milhão de pessoas não têm água potável suficiente.
Na província de Jiangxi (leste), 820 mil pessoas foram atingidas pelas restrições no fornecimento de água potável.