Agência EFE
TÓQUIO - A Corte Suprema do Japão anunciou nesta quinta-feira que mantém a sentença de morte para um homem que assassinou duas pessoas em Tóquio, levando o número de presos no corredor da morte a 104.
- Assaltar transeuntes ao acaso em plena luz do dia é um ato criminoso cruel e brutal, afirmou Kazuko Yokoo, presidente da Corte, ao comunicar hoje seu veredicto, informou a agência 'Kyodo'.
No dia 8 de setembro de 1999, Hiroshi Zota, armado com uma faca e um martelo, matou duas mulheres, além de ferir outras seis pessoas.
- Não há lugar para a indulgência. A pena de morte é inevitável, disse Yokoo.
Os advogados de Zota argumentaram que seu cliente estava com problemas mentais, mas Yokoo desprezou a apelação.
Em setembro de 2006 o país abandonou uma moratória extra-oficial da pena capital, com a saída do Ministério da Justiça de Seiken Sugiura, um budista que se recusava a assinar sentenças de morte. Com o novo Governo de Shinzo Abe, a prática voltou a ser aplicada. Em 25 de dezembro foram executados quatro condenados, dois deles com mais de 70 anos.