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Citigroup planeja demitir 15 mil funcionários, diz jornal

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Agência EFE

NOVA YORK - O Citigroup, maior banco do mundo, está preparando um ambicioso plano de reestruturação que deve envolver a demissão de 15.000 pessoas, informa hoje 'The Wall Street Journal'.

O diário afirma que este plano, que poderia representar um encargo de US$ 1 bilhão, diz respeito às pressões que o presidente e executivo-chefe do Citigroup, Charles Prince, está sofrendo para reduzir custos.

O executivo, junto com o diretor de operações Robert Druskin, estão sofrendo pressões devido ao acelerado crescimento das despesas, ao lento avanço do lucro e à pobre revalorização das ações do Citigroup.

Por isso, segundo o jornal, ambos propuseram-se 'rejuvenescer' a maior empresa de serviços financeiros do mundo, com um plano ainda em minuta, mas cujas recomendações serão entregues ao Conselho de Direção no final desta semana.

A empresa espera divulgar o plano em 16 de abril, quando for anunciado seus resultados do primeiro trimestre e um dia antes do conselho geral de acionistas.

Ainda há detalhes a definir, mas Druskin, responsável por elaborar o plano, busca um corte de pelo menos 5% da equipe mundial, que é de 327.000 funcionários.

As demissões poderiam afetar cerca de 15.000 trabalhadores, mas outra opção seria não substituir os cerca de 50.000 empregados que deixam a companhia todos os anos, disse uma fonte ao jornal.

Prince também referiu-se a um excesso de cargos de direção, em particular na unidade de bancos de investimento, como uma possível fonte de cortes de custos.

O Citigroup teria contratado a firma de consultoria Mercer Oliver Wyman para assessorar na revisão de custos.