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Banco Mundial pede abertura da fronteira de Gaza para comércio

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REUTERS

JERUSALÉM - Um relatório do Banco Mundial divulgado na segunda-feira pediu a abertura do cruzamento de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito, para exportação e importação para tentar impedir o colapso econômico no território palestino.

Israel diz que a fronteira entre Gaza e Egito é um importante ponto de trânsito para militantes e armas. O país frequentemente fecha Rafah, que atualmente serve como um cruzamento para pessoas, por razões de segurança.

Virtualmente todo o comércio com Gaza está restrito ao cruzamento de Karni com Israel. Horas limitadas de operação em Karni e o frequente fechamento do cruzamento por Israel reduziu o fluxo de bens e aumentou os preços.

As exportações palestinas caíram para o mais baixo nível desde 1994 devido aos fechamentos em Karni e a uma proibição ocidental de um ano a ajuda direta ao governo liderado pelo Hamas, disse o relatório do Banco Mundial. O valor das exportações palestinas em 2006 foi quase 30 por cento abaixo do nível há 10 anos.

De acordo com a proposta do Banco Mundial, Rafah pode ser rapidamente expandido para lidar com as exportações palestinas e eventualmente as importações.

Portos marítimos e aeroportos egípcios, mais o Canal de Suez, poderiam ser usados para movimentar mercadorias para dentro e para fora.

O Banco Mundial afirmou que o aumento do comércio é o segredo para reviver a economia palestina. O comércio constitui de 85 a 90 por cento do produto interno bruto palestino.