Agência EFE
JERUSALÉM - O Conselho de Ministros israelense votará no próximo domingo a nomeação do general reformado Gaby Ashkenazi como novo comandante-em-chefe do Exército, informou nesta segunda-feira o escritório do primeiro-ministro Ehud Omert.
- A Comissão de Assessoria de Altas Nomeações, liderada pelo juiz aposentado Yacov Terkel, aprovou hoje a recomendação do general reformado Gaby Ashkenazi para ocupar o cargo de chefe do Estado-Maior - indicou o escritório do primeiro-ministro, em comunicado.
A Comissão, encarregada de avaliar a aptidão dos candidatos a altos cargos, confirmou que Ashkenazi é idôneo, e pode substituir o tenente general Dan Halutz, que deixou o cargo no último dia 28, por causa do fracasso do conflito com o Hezbollah, no Líbano.
Ashkenazi, atualmente diretor-geral do Ministério da Defesa, foi para a reserva em 2005, com o emprego de general-de-divisão, e voltará agora para reordenar um Exército imerso em uma profunda crise institucional.
Segundo o comunicado do escritório de Olmert, "a Comissão Terkel não encontrou elementos que impeçam a nomeação de Ashkenazi ao cargo".
A Suprema Corte de Israel rejeitou nesta segunda um recurso apresentado pela Associação para um Governo Melhor, para que impedisse a entrada interina de Ashkenazi, até que a comissão pública que investiga o conflito divulgue suas conclusões.
Os juízes aceitaram a postura do Governo israelense, que afirma que "as atuais circunstâncias de segurança não permitem que o Exército fique sem um comandante-em-chefe". Dorit Beinish, presidente do Tribunal, afirmou que a decisão do Governo é "aceitável".
- Não é necessário que este Tribunal intervenha na decisão do Executivo - afirmou.