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Ban condena atentado suicida na cidade israelense de Eilat

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Agência EFE

NAÇÕES UNIDAS - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou energicamente o atentado suicida cometido nesta segunda-feira contra uma padaria da cidade litorânea de Eilat, no sul de Israel, que deixou pelo menos três mortos e outros três feridos.

- Estes atos de terrorismo são uma violação do direito humanitário internacional e não podem nunca ser justificados - disse Ban em comunicado divulgado por sua porta-voz, Michelle Montas.

Ban também expressou sua preocupação pelo anúncio de que existem outros planos para cometer mais atentados contra civis israelenses.

Neste sentido, pediu que as forças de segurança da Autoridade Nacional Palestina (ANP) atuem imediatamente para levar aos responsáveis à Justiça e prevenir novos ataques.

O atentado de hoje contra um centro comercial situado no bairro de Isidor, na cidade de Eilat, é o primeiro em Israel desde abril do ano passado, apesar da trégua definida em novembro passado entre palestinos e israelenses.

Segundo os grupos que assumiram a autoria do ataque - as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa (vinculado ao Fatah), as Brigadas de Jerusalém (da Jihad Islâmica) e o até agora desconhecido 'Exército dos Fiéis' -, o atentado foi cometido por um jovem palestino de Gaza.

O ataque acontece após a suspensão indefinida do diálogo entre o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, do Fatah, e o primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas, para o estabelecimento de um Governo de união nacional.

O coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Álvaro de Soto, também expressou seu alarme pela escalada de violência nos territórios palestinos ocupados por Israel, especialmente em Gaza.

Em comunicado, fez uma chamada para o fim dos confrontos e para o respeito ao direito internacional humanitário no que se refere à proteção da população civil.

Também pediu para retomar 'imediatamente' o diálogo entre os palestinos, a fim de que se alcance o mais rápido possível um Governo de unidade que estabeleça uma 'plataforma realista e positiva com base nos princípios do processo de paz'.