EFE
MOSCOU - O Turcomenistão pôs nesta quinta-feira o Exército em alerta, prevendo possíveis desordens, e fechou a fronteira com o Uzbequistão após a súbita morte do presidente do país, Saparmurat Niyazov.
- Em conexão com a morte de Niyazov, as Forças Armadas do Turcomenistão foram aquarteladas em situação de alerta, informaram fontes militares à agência 'Interfax'.
O Exército do país é composto por 37 mil soldados, 1.700 tanques e outros veículos militares, e mais de 300 aviões e helicópteros.
Na fronteira com o Irã e o Afeganistão estão mobilizadas duas divisões motorizadas do Exército, enquanto a fronteira com o Cazaquistão e o Uzbequistão é protegida por guardas fronteiriços.
O Turcomenistão não pertence a nenhuma aliança militar, já que Niyazov aplicou, desde a independência da república ex-soviética, em 1991, uma política de neutralidade.
Além disso, segundo o serviço de alfândegas uzbeque, o Turcomenistão fechou hoje sua fronteira com o Uzbequistão