EFE
CAMPALA - O líder rebelde ugandense Joseph Kony está disposto a apresentar-se perante a Justiça de seu país, mas descartou comparecer ao Tribunal Penal Internacional (TPI).
Kony dirige o Exército de Resistência do Senhor (LRA), que pegou em armas em 1987, no norte de Uganda, e se transformou em um dos grupos rebeldes mais cruéis do continente.
O dirigente rebelde e outros quatro comandantes do LRA são acusados pelo TPI de crimes de guerra e contra a Humanidade.
- Kony deixou claro que o TPI atua com preconceitos, que só escutou uma versão dos fatos, e agora diz que está disposto a apresentar-se perante a Justiça de Uganda, disse à imprensa o advogado Alphonse Owiny Dollo, que acompanhou recentemente a mãe de Kony, Nora Oting, em seu encontro com o líder em uma base rebelde.
O processo do TPI interferiu nas negociações de paz que tiveram início em 14 de julho entre o Governo e o LRA. As autoridades prometeram anistiar os líderes rebeldes, caso seja assinado um acordo definitivo para pôr fim ao conflito