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Pinochet: AI insiste na necessidade de mais rapidez da Justiça

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EFE

LONDRES - A organização Anistia Internacional (AI) afirmou hoje que a morte do ex-ditador chileno Augusto Pinochet é uma 'chamada de atenção' aos Governos, pois é necessária uma Justiça rápida para impedir que os culpados das violações de direitos humanos não sejam processados.

- A morte do general Pinochet deveria ser uma chamada de atenção para as autoridades do Chile e de todos os Governos, lembrá-los a importância de uma Justiça rápida no que se refere a crimes de direitos humanos, do que o próprio Pinochet escapou - ressaltou um porta-voz da AI.

- Sua morte não deve ser o final da história. A Anistia Internacional pede às autoridades chilenas que declarem nula a lei de anistia e prossigam as investigações e processos de todos os outros envolvidos em milhares de casos de desaparecimentos, torturas e execução durante o período de Pinochet - acrescentou.

- As famílias e os sobreviventes precisam saber o que aconteceu, precisam de justiça - disse a fonte da organização defensora dos direitos humanos.

Pinochet, que morreu hoje aos 91 anos, havia sido internado em 2 de dezembro no Hospital Militar de Santiago do Chile, após sofrer um infarto do miocárdio e um edema pulmonar agudo.