Reuters
RIAD - A Arábia Saudita, em meio a uma violenta campanha contra partidários da Al Qaeda, prendeu 139 militantes islâmicos suspeitos, incluindo um candidato a participar de um atentado suicida, disse a TV Al Arabiya neste sábado.
Os militantes não eram nascidos no país e incluíam líderes de diversas células da organização, disse a TV, citando um pronunciamento do Ministério do Interior. O documento não citava nomes, mas disse que as prisões haviam ocorrido nos últimos dois meses.
Partidários da Al Qaeda começaram uma campanha para derrubar a família real saudita, aliada dos EUA, em maio de 2003, com atentados suicidas a bomba contra conjuntos residenciais de ocidentais em Riad.
Autoridades dizem que mais de 136 militantes e 150 estrangeiros e sauditas, incluindo membros das forças de segurança, morreram desde então, apesar da diminuição da violência por conta das medidas mais rígidas adotadas recentemente.
As autoridades do maior exportador mundial de petróleo vêm capturando dezenas de membros e simpatizantes da Al Qaeda no país em meses recentes, mas a última rodada foi mais abrangente.
A TV Al Arabiya disse que o suposto militante suicida foi capturado junto com o equipamento necessário para promover um atentado do gênero, mas não forneceu detalhes a respeito do plano. Os militantes também carregavam ordens religiosas autorizando os ataques contra estabelecimentos comerciais e bancos.