Ansa
MILÃO - Um acordo foi alcançado entre a companhia de seguros Generali e as vítimas de perseguições nazistas que, no período entre 1920 e 1945, haviam registrado uma apólice com a seguradora, segundo informaram fontes locais.
Até um prazo limite, 31 de março de 2007, os beneficiários dessas apólices ou seus descendentes, poderão apresentar o pedido de ressarcimento.
Conclui-se assim, afirma uma nota divulgada pelo escritório de direito Kohn Swift & Graf, a ação aberta perante o tribunal de Nova York.
O acordo foi definido dias atrás e prevê um ressarcimento para todos os que haviam estipulado uma apólice para si ou seus descendentes, mas que até agora não receberam nenhuma forma de indenização.
- Muitas dessas pessoas foram perseguidas por causa de sua religião, pelas origens étnicas, pela orientação sexual ou sua posição política. Isto inclui, porém não se limita, a judeus, ciganos, testemunhas de Jeová, presos políticos e homossexuais - recordou o advogado Robert Swift que seguiu o processo contra Generali durante mais de nove anos.