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Alto funcionário da Justiça dos EUA nega ter sugerido destituir Trump

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O procurador-geral-adjunto dos Estados Unidos Rod Rosenstein negou, nesta sexta-feira, ter sugerido destituir o presidente Donald Trump por instabilidade mental em 2017, negando uma informação publicada pelo jornal The New York Times.

Rosenstein disse que a reportagem, que afirma que o funcionário propôs reunir evidências sobre a instabilidade mental de Trump é "pouco exata e incorreta".

Rosenstein e o Departamento de Justiça não negaram as declarações em si, datadas de maio de 2017, mas sugeriram que elas teriam sido uma piada.

De acordo com o The New York Times, Rosenstein pronunciou essas palavras após Trump utilizou um informe feito por ele para demitir o diretor do FBI James Comey, ofuscado pelas investigações sobre o suposto conluio dos membros de sua campanha com a Rússia.

Segundo o jornal, Rosenstein se lamentou por ter sido "usado" por Trump para demitir Comey e também estava preocupado pelas turbulências que a Casa Branca sob a presidência de Trump.

Supostamente, o funcionário teria sugerido invocar a 25ª emenda a Constituição americana, que oferece a possibilidade de destituir o presidente se for provado que ele é incapaz de exercer suas funções.

Para isso, teria pedido ajuda outros funcionários para registrar provas.

"Vou ser claro sobre isso: levando em conta meus intercâmbios com o presidente, não há nenhuma base para poder invocar a 25ª emenda", afirmou.

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