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O dinheiro das campanhas e a opinião dos políticos

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O polêmico pré-candidato republicado Donaldo Trump se gaba de não depender de empresas para tocar sua bilionária campanha. Ele mesmo banca sua candidatura nos EUA, que aliás não deve estar sendo nada barata.

Por isso mesmo, vemos nos debates e entrevistas um Trump sem papas na língua. Fala o que pensa e cria polêmica. Sem entrar no mérito do direcionamento de suas opiniões, Trump mostra, sem dúvida, uma total independência.

O bilionário defende que é o único candidato livre de influências das empresas – patrocinadoras de campanhas. Trump garante que ninguém terá “controle” sobre ele, exceto o povo americano. No início de 2016, ele declarou que vai gastar US$ 2 milhões por semana em anúncios de TV daqui por diante. 

É esta total independência que os candidatos a um cargo público deveriam ter. 

No Brasil, o financiamento de empresas sempre direcionou campanhas eleitorais. Os candidatos, tanto da situação quanto da oposição, falam o que seus financiadores querem. Se comprometem com o que seus financiadores querem. E depois de eleitos, obedecem ao que seus financiadores querem.

Agora, com as novas regras que proíbem no Brasil o financiamento eleitoral por pessoas jurídicas, veremos se os candidatos mostrarão que falam e agem por si ou não.